sábado, outubro 17, 2009

Condessa de Santar 2008

Com fermentações separadas em barricas novas de carvalho francês de 50% encruzado, 25% de cerceal e outro tanto de arinto este blend teve agitação das borras finas o que lhe conferiu maior textura e complexidade.
O aroma mineral revela notas de frutos e a boca é elegante, untuosa e com uma acidez equilibrada.
Mais uma bela cartada da Casa de Santar.

Quinta de Camarate branco 2008

O branco de 2008 lançado pela José Maria da Fonseca que se baseia na casta mais tradicional da região, o moscatel de Setúbal. A este junta-se o loureiro (40%) e o alvarinho (10%).
No aroma encontramos notas de citrinos e na boca a fruta alia-se ao alperce e ao ananás.
Um branco correcto.

Vinhos de Portugal

O "mestre" lançou mais um livro.
Com honras de apresentação muito bem regadas, João Paulo Martins lançou a edição de 2010 do seu famoso guia de vinhos, uma referência para quem gosta destas lides.

Blackwood vintage

Uma postagem assaz diferente.
Falamos agora de gin.
Este Blackwood vem das ilhas Shetland situadas no norte da Escócia e tem um aroma e sabor limpos resultado de 5 destilações.
Na boca tem plantas e ervas frescas como coentros e menta.

Navazos NIepoort branco 2008

Mais uma experiência assinada por Dirk Niepoort que já nos habituou a estes cenários surpresa.
Desta feita impera a casta palomino fino que fermentou e estagiou em barricas bastante velhas.
O nariz aponta para os citrinos e a boca tem envolvência e untuosidade apontando para frutos secos, frescura e mineralidade.

Escultor tinto 2006

A garrafa é imponente.
Dentro dela encontramos duas castas sendo que a predominante é a trincadeira que é completada com uma pequena percentagem de alicante bouschet.
Um tinto com uma grande concentração e aromas densos e fechados.
Na boca brincam a fruta madura e as notas balsâmicas associadas a uma boa estrutura e elegância.

Fonseca vintage 2007

Medianamente doce e com notas de amoras e cereja preta com um final taninoso são as características mais marcantes neste vintage onde impera o veludo.
Já no nariz a predominância da groselha e amora não deixam grande margem para dúvidas que estamos perante um acontecimento vínico.

sexta-feira, outubro 09, 2009

Warres vintage 2007

Densidade, equilíbrio e estrutura marcam presença.
Num ano de colheita tão prometedor este Warres é mais uma certeza.
A boca enche-se de frutos maduros e compotados.

Quinta do Vesúvio vintage 2007

Um clássico da Symington que este ano dá alento à alma.
A cor densa deixa adivinhar um porto encorpado e com forte presença de taninos.
O toque vegetal tão característico dos vintage desta Quinta está presente, e muito bem, aliando-se a alguma mineralidade.
Mastigável.

Grahams vintage 2007

Dispensa apresentações.
Digamos apenas que James Suckling, reconhecido pelo seu trabalho na Wine Spectator, lhe deu 96-99 pontos.
Conte encontrar aqui ameixa preta na boca e aroma de eucalipto.

Dows vintage 2007

Com uvas provenientes da Quinta do Bonfim e da Quinta da Senhora da Ribeira este porto promete conquistar o nariz, com as notas intensas de amoras, e a boca, pela sua persistência e volume.
O potencial de envelhecimento é bastante vincado.

sábado, outubro 03, 2009

Soalheiro 2008

Nasceu em 1982 a primeira marca de vinho verde alvarinho em Melgaço cujo nome é Soalheiro.
Até aos dias de hoje ficou e a colheita que aqui falamos agora é a de 2008.
Uma vindima manual e cuidadosa mais a mestria de quem sabe traz até nós este verde com características bem marcadas e marcantes. A cor é amarela citrina, o aroma intenso e a boca é fresca, equilibrada e persistente.

Cabriz encruzado 2008

A casta quase exclusiva do Dão já deu grandes mostras do que é capaz.
Encruzado é do que se está a falar.
No caso do Cabriz 2008 50% foi vinificado pelo processo clássico e os restantes 50% fermentaram em barricas recorrendo ao processo de "bâtonnage".
A delicadeza da casta está em pleno equilíbrio com a acidez.

Crescendo Altas Quintas 2008

Arinto e fernão pires brincam nas mãos de Paulo Laurano.
De cor citrina com notas de frutos tropicais e toques minerais que acompanham a grande jovialidade deste branco. Na boca o final é equilibrado e persistente.

Vinha d`Ervideira 2008

A colheita seleccionada de antão vaz e arinto conferem a este branco de Leal da Costa tons de citrinos com frutos tropicais e um toque mineral na boca.
A elegância também marca presença e a acidez correcta harmonizam o conjunto.

Malhadinha 2008

São as castas arinto e chardonnay a base para este branco de Albernôa.
Fermentou esclusivamente em barricas novas de carvalho francês e teve um estágio de 8 meses.
Com aromas de fruta e toque floral na boca mostra-se fresco e com um final aveludado.

Malhadinha 2007

É maioritariamente composto por aragonês (80%) mas também fazem dele parte o alicante bouschet, a touriga nacional, o cabernet sauvignon e o syrah.
A cor densa e escura, o nariz vincado com fruta madura com notas de especiarias e tosta e a boca com taninos suaves e acidez em equilíbrio fazem deste tinto um bom acompanhamento para pratos de carne vermelha.

Doda 2005

Quinto Dado é a alcunha desta edição de 2005 do vinho produzido pelo duo Álvaro de Castro e Dirk Niepoort.
Com o contributo de ambos e de 2 lotes de cada região o que com este tinto se pretende é associar elegância, frescura e longevidade tão característica dos vinhos do Dão com a estrutura e potência do Douro.
Do lado de Dirk vem a touriga franca, a tinta roriz e a tinta amarela e do lado da Pellada vem a touriga nacional.
Aroma complexo com notas minerais e boca com estrutura e acidez mostrando a sua garra.
O final só podia ser longo e persistente!

Quinta do Alqueve fernão pires 2008

Em solo arenoso e argiloso cresce o Fernão Pires da Quinta do Alqueve.
O amarelo cítrico vinca a cor, no aroma persiste a fruta fresca e na boca nota-se alguma untuosidade.
Um branco ideal para "aperitivar" ou para acompanhar peixes e mariscos.